Tempo, ó coisa estranha
Nunca paras, nunca andas
Retens o que é de todos
Sempre numa demanda
Tempo, ó que nepotismo
Concentras tudo num momento
Enquanto passas brevemente
E até nesse instante és irritante
Tempo, ó coisa banal
Perdes o encanto
Mas ganhas-me no entanto.