quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Paredes Vermelhas


Pequenos círculos corrido
Vários pontos disformes
Do cinza, o fumo passa a vermelho
E o tempo Acaba.

Reflexos de uma natureza
Cristais ilusórios, muitos cristais
Ideias e palavras, soltas.

Condensei tudo
Suprimi o que já era
Resta-me o branco e o negro
Tenho um vulto, indefinido.

A atmosfera pesa
E as mãos falam,
Jogos dão lugar a sensação.

Quero!Quero como uma criança
Que este lugar, não seja branco.
Duas linhas que se movem
E o meu medo aperta-me.

Percorro cada recanto,
Analiso o que posso e
Procuro um sinal..

Desastres




Funesto grego

Em índole ja vistas

Submersas em sonho

De esquisito extremo


Lágrimas e risos

Desejos de coerência

Em buscas perdidas

Gritantemente desastradas


Danificada a fascinação

Desastradamente interessante

Entertainment


Tenho terminantemente vontade de abstracção neste recreio.

Quero inquirir entretenimento até ao boato assustador electrico tocar, numa gritaria de fim.

Este apetite aspirante de pisa papeis entre espetaculos de onde não ha origem de ensaios e ainda menos fim deste alvo de experiencias rematantes.

Haverá como tornar inteligível a causa destes fenómenos caloríficos? De uma forma evidente e incompatível.Alarme!

Alarme!Sempre sibilante, áspero e penetrante como a inconsciencia de fim.

Inadvertência isenta nesta voz secreta que branqueia a afeição.Aguentas?

Aguente sem tremer esta ardósia de prelecção sobre pedras soltas ou filosofais.Mostra!

Recusa o controlo até o pesar, mas estou aqui para o meu entretenimento.

Em vista disto suporta ate acabar em todo o tempo.

Balança


Histórias murmuradas

São comparações de egoísmos

Suaves vozes vãs lutam

Perco-me nestas mentiras perdidas


Vizinhos de alma

Irmãos de desejos

Primos de ilusão

Pais de ostentação


Anseio pelo adeus

Receio por esta fobia

Não estas por mim

E já nem eu por mim

Luxo




Histórias contadas

Emoções partilhadas

Memorias difusas

Em relações falhadas


Ideias perdidas

Rios de magoas

Baús de fortunas

Diamantes adulterados


Sonhos de luxuria

Nestes mares revoltos

A procura de aprovação

Entre olhares de redenção


Perspicaz



Escrevo o que me doí

Explico a alma

Exprimo o coração

Canto este canto


Falha me a voz

Fende me o olhar

Quebra me o toque

Racha me os sentidos


Encho de letras e

Despojo me de mim

Vazo esta sagacidade