segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Blá Blá Blá
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Ideias
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Pêndulo
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Suspiro
Parte - X
Eu podendo ser compreensivo ou gélido e até racional.Ou ainda quiçá pragmático, falha-me tudo.
As respostas a esta visão quimérica e apática aviva-me sensações de negligência.
Se bem que, nesta incúria há uma leve noção de uma silhueta.Como se fosse ainda, mais um leve defeito de mácula, do género usada em noites de brilho para brilhar.
Sim!!Esse teu fulgor, essa luminância. Não há direcção dada, até na ciência me perco. Contudo luzes ainda mais e mais. Podia exponenciar mas no fim seria mais um erro.
És beligerante e eu? Então eu,sou pacifista nesta minha consciência intima. Ou não terá aptidão para receber estas impressões?!
Por vezes paro, e vejo tudo numa opacidade densa. Contudo consigo ser cabalmente cénico.
Ainda ouço os chocalhos desordenamente ruidosos, que punhas em xeque com esse expressar de movimentos faciais de onde, o pranto nunca fora encerrado.
Tenho um boceta, porque não?! Se há coisa que nunca iremos esquecer em casa nenhuma é isso mesmo.
Sou extravagante no entanto não sou caprichoso nas fantasias, se o fosse nunca teria perdido este laço.
Perdi aquele profundo abalo no animo que tanto me asfixiava de desejo num ébrio de ti.
( continua )
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Sociedade Pré-Liquidada
Sou a famosa deixa do " Hoje esqueci-me de me lembrar de mim" se me é permitido a vulgaridade desta moldura nesta chapa fotográfica.
Apresento-me como proposta de venda. Proponho valores pecuniários, aos quilates da moralidade nesta reunião de pessoas unidas por uma solidariedade de interesses.
É-me suspeita esta vaidade exagerada, visto que pode nem ter solidez nem duração suficiente. Mas estas ditas moralidades não andarão com problemas de importância tendo em conta ao preço?
Temos mais clichés como: - Preço da chuva - ; - a qualquer preço - ; etc. Mas já me esquecia da célebre solidariedade social, abram se aos saldos e às liquidações totais humanas! O mundo acaba amanha certo? Ou é depois de amanha, flutuo sempre nestes conceitos de fim.
Erro meu de enexactidão, ou estarei a ser falso?! Adiante.
Como sou orfão nestas aventura de cavaleiros andantes percebo ainda menos, sobre esta composição de valores.
Digo que é indubitável de forma empirica, minha claro, que os afectos de facto podem ser traduzidos em numerário e não nos prendamos a questões semanticas sim?!
Andamos em constantes vendas publicas numa espécie de mercado negro. Será a oferta assim tão diminuta para valores a tão sacrificio?
Vagueio pela hasta publica e vejo cartazes numerosos, bem magnânimos e intensos com propostas do tipo laudémio.
Tudo instantâneo e de realização pratica que leva ao efeito.
Abaixo a desilução, a tristeza, a magoa, a dor, a nostalgia, o amor, amizade, a compaixão, a fé, a esperança, a paz, a nossa tão nossa saudade, etc etc etc.
Se tudo isto é comerciavel, e acredito que no fundo desta gaveta civilizacional o seja, esperançoso de erro nesta alegoria. Afinal de contas ( estou a prestar culto a esta piada ) faço parte desta reunião de interesses esta incoerência antagonica.
90'
Percorri e reparei que notei que tinha a prova.
Esta existência fisica e moral de substância sublime porventura composta por memorias voláteis que ainda talvez indeterminavelmente vagabundas.
Existe uma falta de clareza que deixa muito a supor,cuja sede não nos deixa supor esta disseminação. Percebo finalmente.
Encaixo o porque de dizerem que as melhores são gratuitas.
Aqui onde tudo é grande, semelhante a uma esfera armilar, alego justificativa de culpa e afim ao cabo foi me dado um pretexto inveterado como um som doce e melancólico.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Paredes Vermelhas
Desastres
Entertainment
Tenho terminantemente vontade de abstracção neste recreio.
Quero inquirir entretenimento até ao boato assustador electrico tocar, numa gritaria de fim.
Este apetite aspirante de pisa papeis entre espetaculos de onde não ha origem de ensaios e ainda menos fim deste alvo de experiencias rematantes.
Haverá como tornar inteligível a causa destes fenómenos caloríficos? De uma forma evidente e incompatível.Alarme!
Alarme!Sempre sibilante, áspero e penetrante como a inconsciencia de fim.
Inadvertência isenta nesta voz secreta que branqueia a afeição.Aguentas?
Aguente sem tremer esta ardósia de prelecção sobre pedras soltas ou filosofais.Mostra!
Recusa o controlo até o pesar, mas estou aqui para o meu entretenimento.
Em vista disto suporta ate acabar em todo o tempo.
Balança
Luxo
Perspicaz
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Calão
Cordas
Igrejário
Medos
Quando a luz da noite vem
A voz voa mais além
Os murmúrios vagueiam
Por entre cada nota
Eu tento, juro que tento!
Mas cada grão, escapa-me..
O meu anel. O teu anel.
Somos tão paradoxais
Somos tão diferentes
Eu tão presente, tu tão ausente!
O que era tão ténue
Descaracterizou-se
Eu baixo armas
E tu?Baixas a mascara?!
Eu tento, juro que tento!
Mas cada gesto prende-me
O meu anel.O teu anel
Uma troca perpetua
Inicio ou fim?
Um ponto em aberto..
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Crenças
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Diz-me
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Poesia
Quero ter na voz mil poetas
Palavras como flechas
Ninguem entende os poetas
Trinco e trituro as palavras
Num salivar de não poeta
Com gula e a inveja
De um só poeta
Desejo um poema
Tão poeta como mil poetas
Humanamente debil
Como a morte de mil poetas
Satélite
Danço na lua
Do lumiar ao brilhar
Gravo nas rochas
Ideias a imaginar
Passeio no luar
Mãos dadas e entrelaçadas
Esqueci e perdi
O encanto?
Não recordo o encanto
Perdi a vontade
Vejo somente luas cheias.
Profano
Com uma simples aragem
E com o rasgar do vento
Ouço o fundo da alma
Surde o cravar do coração
Num cessar de termo perdido
Em lastimas de tempos idos
Inquietações soberbas
De uma vasta altivez
Entre jogos do não pensam
Eis o vento portador das horas
Em que alma em mim se curva
Num fantasia de contos de porquês