quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Parte - X


Eu podendo ser compreensivo ou gélido e até racional.Ou ainda quiçá pragmático, falha-me tudo.

As respostas a esta visão quimérica e apática aviva-me sensações de negligência.

Se bem que, nesta incúria há uma leve noção de uma silhueta.Como se fosse ainda, mais um leve defeito de mácula, do género usada em noites de brilho para brilhar.

Sim!!Esse teu fulgor, essa luminância. Não há direcção dada, até na ciência me perco. Contudo luzes ainda mais e mais. Podia exponenciar mas no fim seria mais um erro.

És beligerante e eu? Então eu,sou pacifista nesta minha consciência intima. Ou não terá aptidão para receber estas impressões?!

Por vezes paro, e vejo tudo numa opacidade densa. Contudo consigo ser cabalmente cénico.

Ainda ouço os chocalhos desordenamente ruidosos, que punhas em xeque com esse expressar de movimentos faciais de onde, o pranto nunca fora encerrado.

Tenho um boceta, porque não?! Se há coisa que nunca iremos esquecer em casa nenhuma é isso mesmo.

Sou extravagante no entanto não sou caprichoso nas fantasias, se o fosse nunca teria perdido este laço.

Perdi aquele profundo abalo no animo que tanto me asfixiava de desejo num ébrio de ti.

( continua )


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