quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sopro






Crescem as mil e uma noites pelas ruas
E eu fico com o sonho quimérico
Nesta minha estranha forma de vaticinar
Chega de escravidão incomensurável

Deleito-me a ouvir o fado
Somos tão adoráveis amor
Adormeço no embalo da guitarra
Nasce o sonho de cantar a madruga

Sente este vento gelado no peito
Consciente sinto uma blandícia no luar
Já é tarde, é sempre tarde de tarde
Dizem sempre que quase chegam aqui



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